9 dicas para turbinar a sua rotina de trabalho no WordPress

9 dicas para turbinar a sua rotina de trabalho no WordPress

9 dicas para turbinar a sua rotina de trabalho no WordPress

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Por que criar uma rotina de trabalho no WordPress é importante?

Outro dia eu recebi uma solicitação para avaliar um site em WordPress, criado por outro desenvolvedor. Decidi compartilhar algumas dicas para um boa rotina de trabalho no WordPress.

O site em questão estava a uns 3 anos sem nenhuma atualização do WordPress e dos plugins.

Atuar nesse projeto me ensinou algumas coisas que acho importante compartilhar com você.

Esse cenário não é difícil de ser encontrado e compartilhar essa experiência economizará o tempo de outras pessoas.

Inicialmente, eu fiquei um pouco receoso de iniciar essa atividade. Afinal, intervir em algo que foi criado por outra pessoa sempre é mais difícil e impõe alguns obstáculos a mais.

Além disso não podemos desprezar o valor que um site tem para um negócio ou pessoa.

Entretanto, como profissional de TI, precisamos nos acostumar a atuar em cenários como esse.

O que mais me chamou a atenção foi o uso de componentes pagos (licença anual) sem que o dono do site soubesse disso. Nesse caso, o site operou com um plugin crítico vencido dois anos.

Outro ponto de atenção foi que todos os alertas do sistema estavam sendo direcionados para um email pessoal do desenvolvedor, que criou o site e o dono do site recebeu as senhas de administrativas, essenciais para a continuidade do negócio que o site suporta.

Imagine, site desatualizado, componentes pagos com licenças vencidas e alertas que ninguém olhava. Esse é o verdadeiro cenário do CAOS para a empresa que pagou pelo serviço.

Devido a esses pontos, apenas para conseguir o acesso e entender a estrutura do site, eu demorei meio dia. O pior disso, o componente vencido e desatualizado (Elementor Pro) não permitia que eu visualizasse o conteúdo das páginas.

Entendo que a criação de um site consuma muito tempo e o desenvolvedor deve ter se concentrado em criar o melhor conteúdo para o cliente, mas o serviço de desenvolvimento de um sistema ou site vai além do conteúdo do site.

Não criar um modelo de trabalho consistente para desenvolver e manter o site é um erro estrutural e compromete o negócio e a imagem de quem o desenvolveu.

Vamos utilizar esse cenário como laboratório para desenhar um modelo inicial de trabalho e identificar alguns riscos associados.

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Quais os riscos associados?

Logicamente, o maior desastre seria a perda de todo o conteúdo do site (imagens, textos, configurações etc.).

Entretanto existem outros riscos implícitos que são tão danosos quanto a perda do conteúdo. Por exemplo, um site pode ser hackeado  e ser utilizado para enviar pornografia ou ainda enviar spam para os clientes cadastrados. Esse dois seriam catastróficos!

As vezes isso não aparece nos tutorias, que ensinam a fazer coisas mirabolantes ou nas propagandas de produtos que facilitam a construção de um site em WordPress. Lembre que toda facilidade pode gerar dificuldades e precisa ser administrada.

Então, o ideal é avaliar o uso inicial e a manutenção desse recurso ao longo do tempo.

Eu amo aprender novas funcionalidades e recursos em tutorias, mas antes de utilizar em um cliente, eu procuro testá-lo em um cenário menos crítico. 

Quanto mais recursos conhecemos mais opções teremos para ajudar um negócio evoluir no mundo digital.

Nunca esqueça que quanto mais recursos, mais atenção com a manutenção deverá ser dada.

Bem, nesse ponto você já deve estar ciente que o cenário que encontrei foi realmente caótico e deve estar se perguntando o que foi feito.

Então, vamos para as rotinas que ajudaram a me manter vivo nesse cenário caótico.

Ah! Esqueci de dizer que o site saiu do ar e quase que todo o conteúdo foi perdido, ou seja, estou vivo, mas o cliente quase arrancou meu fígado.

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35% de todos os sites da internet usam WordPress sites, saiba como ele pode te ajudar.

Atualmente, 35% de todos os sites da internet utilizam o WordPress como plataforma. Esse grande percentual mostra que existem vantagens na utilização do WordPress sites em relação as outras tecnologias. Por exemplo, devido ao uso dessa tecnologia em grande escala é fácil encontrar comunidades em vários idiomas para compartilhar ideias ou resolver qualquer tipo de problema em torno da plataforma.

9 dicas para turbinar a sua rotina de trabalho no WordPress.

Alguns desses pontos, que estou comentando aqui, evitaram maiores estragos e outros eu aprendi refletindo com mais calma.

Ao adotá-los em sua rotina de trabalho no WordPress, você terá a chance de evitar problemas que eu não consegui nesse trabalho.

Sem mais delongas, vamos aos pontos importantes.

1. Backup: Eu tenho o bom habito de antes de acessar um site novo criar um backup base. Nesse caso, ele me salvou. Quando tentei acessar o painel administrativo e o conteúdo das páginas, o site simplesmente saiu do ar. Sem o backup eu estaria ajoelhado no milho até hoje.
Não preciso dizer que o site em questão não tinha nenhum backup (eu disse o cenário era de CAOS). O backup deve ser regra de ouro em todas as situações.

Crie um rotina de backup e quando finalizar o site crie um backup base, que poderá ser utilizado para resolver problemas futuros.

2. Clonar o site: esse poderia ter sido uma boa prático para esse cenário. Alterar o clone primeiro teria evitado um tempo de recuperação do site e teria dado maior tranquilidade para mim.

Além do backup base, faça um clone da versão final. Isso permitirá criar um laboratório para futuras atualizações. Não esqueça de manter um clone do site original sempre.

Utilize uma URL diferente e difícil de ser localizada para não conflitar com o site original. Você conseguirá fazer isso nas configurações do WordPress.

No painel lateral, dentro da opção configurações, em Geral é possível escolher uma URL especifica para o clone. Eu tenho um domínio temporário que eu uso nesses casos.

Além disso, ainda em configurações, em Leitura marque a opção Visibilidade nos mecanismos de busca. Isso evitará que o clone seja indexado e encontrado através do Google indevidamente.

No Cpanel, existe uma opção para clonar o site de forma simples.

3. Mensagens de alertas: A segunda ação criar um email para concentrar todos os alertas do sistema. Desta forma será mais simples acessar os serviços e identificar atualizações de plugins, temas etc.

Leve a sério os alertas no WordPress, o sistema possui um processo de monitoramento muito eficaz, mas precisa ser utilizado adequadamente.

Não esqueça de registrar isso para todos saberem como acessar os serviços.

4. Controle de acesso: registre todas senhas em um único local. Isso para óbvio, mas já vi alguns casos onde essa recomendação não foi seguida.

Ao final da construção, mesmo que você continue a manutenção do sistema, o cliente precisa receber essa relação. Se ele está pagando, ele tem o direito de receber a informação corretamente.

Se desejar, utilize o meu template. Ele é simples mais vai ajudar você a construir o seu.

5. Alinhamento com o cliente: Faça um abordagem clara sobre o que foi cobrado e o que está sendo entregue e os requisitos que devem ser mantidos no futuro.

Sabe uma coisa que esquecemos as vezes? Informar ao cliente que caso o site comece a receber mais visitantes, ele precisará avaliar se o plano de hospedagem atual precisará ser revisto.

Em muitos casos, utilizamos plano de hospedagem compartilhada, mas esse tipo de plano pode não suportar 50 usuários on-line simultaneamente.

A clareza nessa abordagem mostrará que o desenvolvedor possui uma visão clara do que está fazendo e deixará o cliente ciente de que a construção do site é apenas parte de um todo.

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6. Seja estratégico com componentes pagos: Apenas utilize um componente pago se realmente for necessário. Um componente pago desatualizado será um dor de cabeça para a manutenção.

Componentes gratuitos são mais simples de serem gerenciados do que componentes com licença anual.

Sou a favor de utilizar recursos pagos, mas desde que todos estejam cientes da necessidade de custo adicional e controle específico.

7. Faça atualização do WordPress com planejamento: Dependendo da atualização do WordPress, será necessário avaliar se não causará falha em algum componente.

A medida que o WordPress recebe atualizações, os plugins e temas precisaram ser compatíveis com essa nova versão.

Principalmente em situações onde o sistema está muito desatualizado.

Antes de iniciar a atualização, garanta que todos os plugins estão atualizados. Isso evitará que uma atualização no sistema cause um falha neles, normalmente, os plugins e tema são feitos para suportar uma versão do sistema e não o contrário.

Avalie as mudanças entre versões do WordPress. Ao longo do tempo, o WordPress vem sofrendo mudanças drásticas e alguns recursos. Inclusive, alguns recursos podem ser removidos e outros inseridos nesse processo de atualização.

Não acredita? Veja o Roadmap do WordPress e encontrará uma lista de atualizações futuras (planejamento). Cada versão possui um conjunto de recursos diferentes das versões anteriores.

Inclusive os requisitos de banco de dados e memória podem mudar também.

Aqui vale a ideia do clone do site.

8. Atualize um componente (plugins, temas, sistema etc.) por vez: nada de atualizar todos os plugins em massa, pois uma atualização em massa vai aumentar as chance de problema no site.

Para evitar retrabalho, a cada atualização crie um backup intermediário, assim se alguma coisa sair do controle no meio do processo, você não precisará voltar desde o inicio.

Isso já salvou minha pele muitas vezes!

9. Use antivírus e antiSpam sempre. Não deixe seu site sem proteção, pois eles previnem alguns ataques oriundos de falhas de plugins.

Eu utilizo o Wordfence e o Akismet Anti-Spam para ajudar nessa missão e não deixam nada a desejar. O melhor de tudo, as versões gratuitas são ótimas.

As vezes, eles detectam uma fragilidade e criar um prevenção antes da atualização do plugin ser disponibilizada.

Recapitulando alguns pontos importantes.

Faça backup antes, durante e depois de alterar a estrutura do site. Existem recursos para backup automático, utilize esse benefício.

Planeje a criação e a manutenção do site desde o inicio. Alinhe as expectativas com o seu cliente (criação e manutenção) para evitar surpresas.

Utilize um único email específico para receber todos os alertas (servidor, plugins, temas etc.).

Crie senhas fortes e registre todas em um local seguro para utilização futura.

Programe a atualização dos recursos pagos (licenças anuais).

Avalie o impacto das mudanças antes de atualizar o WordPress. Atualize os plugins e verifique os requisitos do sistema também.

Entregue ao cliente o registro de todas configurações do site (senhas, emails administrador, datas de atualização de componentes pagos etc.)

Instale Antivírus e AntiSpam para complementar a segurança do site.

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10 passos para evitar problemas com plugins no WordPress.

Se você não está familiarizado com os Plugins do WordPress, eles são rotinas que te ajudam a implementar funções em seu site com o mínimo de esforço.

Resumo desse post

O grande objetivo desse post é materializar alguns pontos relevantes para qualquer um que utilize o WordPress como ferramenta de trabalho, seja alguém que está criando um site particular ou um desenvolvedor que ganha a vida com ele.

Espero que essas informações te inspirem a criar uma rotina solida de trabalho, fazendo com que o seu trabalho seja melhor avaliado e lhe dê menos dores de cabeça.

Fique a vontade para criar seu próprio checklist, mas não esqueça de compartilhar! 🙂

Como sugestão final para a sua rotina de trabalho, navegue no site do WordPress para entender melhor como eles trabalham. Inclusive, veja alguns pedidos de suporte para entender como o ecossistema do WordPress funciona.

Vá e vença!

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